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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Serviço Florestal trabalha atualmente no inventário das florestas brasileiras


A ideia é documentar o estado de saúde, a vitalidade, o tipo de solo e a identificação botânica das espécies presentes nos biomas e fora deles



Floresta Parque Nacional da Serra dos Órgaos em Teresópolis (Foto: Divulgação / Christina Fuscaldo)(Foto: Divulgação / Christina Fuscaldo)
Se tudo der certo, até 2015 os cidadãos brasileiros poderão saber tudo sobre suas florestas, desde o tipo de solo de cada uma até a maneira como a população usa seus recursos. O levantamento de informações sobre os biomas espalhados por todo o território nacional é parte do inventário que o Serviço Florestal está fazendo. Já foram selecionados 20 mil pontos de coleta de informação, distantes 20km um do outro. A ideia é que as equipes busquem saber tudo o que acontece em cada um desses lugares.
“Quando conseguirmos fazer isso no país todo, vamos ter um retrato muito bom das nossas florestas, incluindo condições, o estado de saúde, a vitalidade, o tipo de solo e a identificação botânica das espécies. E, em cada ponto, a equipe fará entrevistas com populações locais usando um questionário desenhado pra obtermos informações sobre como as pessoas usam os recursos florestais e qual a percepção deles sobre as florestas”, diz Joberto Veloso de Freitas, gerente executivo de informações florestais do Serviço Florestal.
inventário começou a ser feito na década de 70, durante o regime militar. Na época, o projeto Radar da Amazônia (RADAM) mapeou todo o território nacional para uniformizar as denominações das florestas, alcançando uma visão mais ampla da cobertura vegetal brasileira. Em 1986, o RADAM foi incorporado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que começou a atualizar esse trabalho, mas deixando economia e política em segundo plano. Em 1991, o IBGE lançou a Classificação da Vegetação Brasileira Adaptada ao Sistema Universal, uma tabela que reúne os tipos de vegetação existentes no país, nomeadas pela comunidade técnico científica fitogeográfica de acordo com classificações nacionais e internacionais já publicadas pelo mundo. E o Serviço Florestal assumiu a responsabilidade pelo inventário:
”Na época do RADAM, o inventário era mais associado à madeira das árvores. Não aproveitamos nada. Esse nosso inventário foi desenhado para que sejamos capazes de atualizá-lo a cada cinco anos. A gente vai voltar nos mesmos lugares, com o sistema de monitoramento. Daqui a 15 anos vamos ver como as políticas públicas estão reagindo e como a sociedade está usando seus recursos”.
O inventário sempre foi um desejo de todos que trabalham com florestas. Com a criação do Serviço Florestal em 2006, o assunto ganhou força novamente. A equipe que trabalha lá passou três anos desenvolvendo uma metodologia única para o país, que foi testada em todos os biomas e já está sendo implementada, hoje, em Sergipe, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. O primeiro estado a ter seu inventário foi Santa Catarina, que já concluiu sua coleta de dados.
“O estado tinha interesse e pressa, e decidiu investir. Nós ajudamos com recursos, treinamento e identificação botânica, mas sempre trabalhamos em parceria com os governos dos estados. Em junho, começamos a levantar dados no Distrito Federal em parceria com a Universidade Federal de Brasília (UnB). Cada equipe sai para campo com cinco pessoas, pelo menos três de nível superior”, conta Joberto.

Vários países mantém atualizados seus inventários florestais. Os Estados Unidos, por exemplo, realizam a coleta de dados desde 1920, a Suécia faz o mesmo desde 1928 e a França, desde 1960. O inventário dá informações sobre o estoque de biomassa, carbono, madeira etc. Ele subsidia a elaboração de relatórios para acordos internacionais, lista espécies ameaçadas e desertificação. Florestas e campos serão mapeados pelo Serviço Florestal:
“Se um ponto não tem floresta, pode ser que no futuro tenha. O inventario vai sentir se pode haver também o contrário do desmatamento, que é o florestamento.”
Fonte: Globo Ecologia
Edição: Rhaycard e Mailson
Revisão: Mailson e Daniel

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